quarta-feira, 21 de maio de 2014

Droga anticalvície pode diminuir risco de câncer de próstata em 30%

Em altas doses, finasterida é indicada para tumor ou aumento da glândula.
Pesquisa nega que remédio aumente mortes por tipo agressivo da doença.

Um estudo feito pela Universidade do Missouri, nos EUA, sobre a segurança do medicamento finasterida aponta que a droga pode reduzir em 30% o risco de câncer de próstata – glândula do sistema reprodutor masculino, do tamanho de uma castanha, que produz parte do sêmen. Os resultados também sugerem que o remédio não aumenta as mortes por uma forma agressiva da doença, como concluíram pesquisas anteriores.Segundo os autores, liderados por Michael LeFevre, esse trabalho pode levar a uma nova perspectiva sobre o uso do medicamento para prevenção do câncer de próstata. Na opinião dos especialistas, a finasterida poderia evitar milhares de casos por ano, além de poupar muitos homens de tratamentos com efeitos colaterais desagradáveis. Em altas doses, o remédio é indicado para tratar o aumento da próstata (chamada hiperplasia benigna, que leva a problemas urinários) ou o câncer. Já, em baixas dosagens, é recomendado para a calvície.
Há 18 anos, cientistas haviam verificado que a finasterida poderia diminuir o risco de câncer de próstata, mas também havia sido detectado um pequeno aumento de tumores agressivos entre os usuários. De acordo com alguns pesquisadores, porém, a droga não causava esses tipos de câncer, apenas fazia com que eles ficassem mais fáceis de ser detectados em uma biópsia.
Apesar disso, essa preocupação levou a agência Food and Drug Administration (FDA), que regula alimentos e remédios nos EUA, a rejeitar a finasterida para prevenção do câncer de próstata, incluindo avisos nas embalagens dos produtos.
Para LeFevre, o novo estudo é "reconfortante", pois, se o medicamento realmente estimulasse tumores letais, teria havido mais mortes entre os usuários ao longo do tempo, o que não ocorreu.
Fonte:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/08/finasterida-reduz-risco-de-cancer-de-prostata-em-30-diz-pesquisa.html

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Fase folicular 


Durante esta fase, verifica-se o crescimento de alguns folículos primários, o desenvolvimento de vesículas
e a transformação em folículos secundários, um dos quais será seleccionado para atingir a maturidade
(folículo dominante). À medida que os folículos crescem, aumenta a secreção de estradiol pelas células da
granulosa, atingindo a sua concentração máxima pelo dia 12 do ciclo, 2 dias antes da ovulaçãoNo final da fase luteínica do ciclo anterior, vamos encontrar as concentrações plasmáticas de FSH e LH
nos seus níveis mais baixos. Um a dois dias antes da menstruação, a concentração de LH começa a subir,
seguindo-se, mais tardiamente, a subida da concentração de LH. Os estrogénios (estradiol, produzido
predominantemente pelo folículo dominante e estrona, produzida perifericamente, a partir de estradiol e
androstenediona) aumentam gradualmente, estimulados pelas concentrações crescentes de FSH na metade
inicial da fase folicular. Na segunda metade da fase folicular, a concentração de FSH cai moderadamente,
enquanto a concentração de LH continua a subir lentamente.

Como se explicam estas variações?

A acção central da FSH é estimular a hiperplasia e hipertrofia das células da granulosa dos folículos
primários, induzindo nestas a síntese dos seus próprios receptores (FSH-R) e sensibilizando-as, assim, à
sua própria acção. Induz, ainda, a produção de aromatase, que converte precursores androgénicos em
estrogénios, de IGF-1 e IGF-2 (que estimulam a proliferação e esteroidogénese folicular), de factor de
crescimento epidérmico (EGF) e de factor de transformação de crescimento α (TGF α) (pró-
proliferativos, mas inibidores da esteroidogénese).

O aumento da concentração local de estradiol induz, nas células da granulosa, a síntese de FSH-R e de
receptores para o próprio estradiol, sensibilizando-as à acção destas hormonas. Daqui resulta que, embora
a concentração plasmática de FSH não aumente durante a segunda metade da fase folicular (de facto,pode, até, diminuir), o seu efeito estimulante aumentará sempre.
Fonte:http://www.uff.br/WebQuest/downloads/FisiolApRepFem.pdf

 CICLO MENSTRUAL

As variações cíclicas na secreção de gonadotrofinas estão na base das transformações que ocorrem no
ovário durante um ciclo mensal (ciclo menstrual). O ciclo ovárico faz-se acompanhar de variações
cíclicas na secreção de estradiol e progesterona que, interactuando com o hipotálamo e hipófise, regulam
a secreção de gonadotrofinas.


 A duração de um ciclo menstrual típico é de 28 dias, podendo variar entre os 21 e os 35 dias.
Convencionou-se designar o primeiro dia de menstruação por "dia 1" do ciclo, porque o fluxo de sangue
menstrual é a mais evidente das alterações que acontecem.

O CICLO OVÁRICO

O ciclo ovárico divide-se, fisiologicamente, em 3 fases sequenciais:
- a fase folicular, que se inicia com a hemorragia menstrual e se prolonga por 15 dias (variando entre
os 9 e os 23 dias).
- a fase ovulatória, com 1 a 3 dias de duração, culminando na ovulação.
- a fase luteínica, com uma duração mais constante de, aproximadamente, 13 dias, terminando com o
início da hemorragia menstrual. 

fonte:http://www.uff.br/WebQuest/downloads/FisiolApRepFem.pdf

sexta-feira, 2 de maio de 2014

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
A pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa época, começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta principalmente o hormônio foliculo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde, secreta o harmônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo menstrual.
Hormônio Folículo-Estimulante: causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer.
Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a ovulação.
Hormônios Sexuais Femininos
Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.
Funções do Estrogênio: o estrogênio induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.
O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.
O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.
Funções da Progesterona:  a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação das mamas para a secreção láctea. Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos; determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em desenvolvimento.
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAABEzQAC/fisiologia-sist-reprodutor-masculino-feminino