quarta-feira, 21 de maio de 2014

Droga anticalvície pode diminuir risco de câncer de próstata em 30%

Em altas doses, finasterida é indicada para tumor ou aumento da glândula.
Pesquisa nega que remédio aumente mortes por tipo agressivo da doença.

Um estudo feito pela Universidade do Missouri, nos EUA, sobre a segurança do medicamento finasterida aponta que a droga pode reduzir em 30% o risco de câncer de próstata – glândula do sistema reprodutor masculino, do tamanho de uma castanha, que produz parte do sêmen. Os resultados também sugerem que o remédio não aumenta as mortes por uma forma agressiva da doença, como concluíram pesquisas anteriores.Segundo os autores, liderados por Michael LeFevre, esse trabalho pode levar a uma nova perspectiva sobre o uso do medicamento para prevenção do câncer de próstata. Na opinião dos especialistas, a finasterida poderia evitar milhares de casos por ano, além de poupar muitos homens de tratamentos com efeitos colaterais desagradáveis. Em altas doses, o remédio é indicado para tratar o aumento da próstata (chamada hiperplasia benigna, que leva a problemas urinários) ou o câncer. Já, em baixas dosagens, é recomendado para a calvície.
Há 18 anos, cientistas haviam verificado que a finasterida poderia diminuir o risco de câncer de próstata, mas também havia sido detectado um pequeno aumento de tumores agressivos entre os usuários. De acordo com alguns pesquisadores, porém, a droga não causava esses tipos de câncer, apenas fazia com que eles ficassem mais fáceis de ser detectados em uma biópsia.
Apesar disso, essa preocupação levou a agência Food and Drug Administration (FDA), que regula alimentos e remédios nos EUA, a rejeitar a finasterida para prevenção do câncer de próstata, incluindo avisos nas embalagens dos produtos.
Para LeFevre, o novo estudo é "reconfortante", pois, se o medicamento realmente estimulasse tumores letais, teria havido mais mortes entre os usuários ao longo do tempo, o que não ocorreu.
Fonte:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/08/finasterida-reduz-risco-de-cancer-de-prostata-em-30-diz-pesquisa.html

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Fase folicular 


Durante esta fase, verifica-se o crescimento de alguns folículos primários, o desenvolvimento de vesículas
e a transformação em folículos secundários, um dos quais será seleccionado para atingir a maturidade
(folículo dominante). À medida que os folículos crescem, aumenta a secreção de estradiol pelas células da
granulosa, atingindo a sua concentração máxima pelo dia 12 do ciclo, 2 dias antes da ovulaçãoNo final da fase luteínica do ciclo anterior, vamos encontrar as concentrações plasmáticas de FSH e LH
nos seus níveis mais baixos. Um a dois dias antes da menstruação, a concentração de LH começa a subir,
seguindo-se, mais tardiamente, a subida da concentração de LH. Os estrogénios (estradiol, produzido
predominantemente pelo folículo dominante e estrona, produzida perifericamente, a partir de estradiol e
androstenediona) aumentam gradualmente, estimulados pelas concentrações crescentes de FSH na metade
inicial da fase folicular. Na segunda metade da fase folicular, a concentração de FSH cai moderadamente,
enquanto a concentração de LH continua a subir lentamente.

Como se explicam estas variações?

A acção central da FSH é estimular a hiperplasia e hipertrofia das células da granulosa dos folículos
primários, induzindo nestas a síntese dos seus próprios receptores (FSH-R) e sensibilizando-as, assim, à
sua própria acção. Induz, ainda, a produção de aromatase, que converte precursores androgénicos em
estrogénios, de IGF-1 e IGF-2 (que estimulam a proliferação e esteroidogénese folicular), de factor de
crescimento epidérmico (EGF) e de factor de transformação de crescimento α (TGF α) (pró-
proliferativos, mas inibidores da esteroidogénese).

O aumento da concentração local de estradiol induz, nas células da granulosa, a síntese de FSH-R e de
receptores para o próprio estradiol, sensibilizando-as à acção destas hormonas. Daqui resulta que, embora
a concentração plasmática de FSH não aumente durante a segunda metade da fase folicular (de facto,pode, até, diminuir), o seu efeito estimulante aumentará sempre.
Fonte:http://www.uff.br/WebQuest/downloads/FisiolApRepFem.pdf

 CICLO MENSTRUAL

As variações cíclicas na secreção de gonadotrofinas estão na base das transformações que ocorrem no
ovário durante um ciclo mensal (ciclo menstrual). O ciclo ovárico faz-se acompanhar de variações
cíclicas na secreção de estradiol e progesterona que, interactuando com o hipotálamo e hipófise, regulam
a secreção de gonadotrofinas.


 A duração de um ciclo menstrual típico é de 28 dias, podendo variar entre os 21 e os 35 dias.
Convencionou-se designar o primeiro dia de menstruação por "dia 1" do ciclo, porque o fluxo de sangue
menstrual é a mais evidente das alterações que acontecem.

O CICLO OVÁRICO

O ciclo ovárico divide-se, fisiologicamente, em 3 fases sequenciais:
- a fase folicular, que se inicia com a hemorragia menstrual e se prolonga por 15 dias (variando entre
os 9 e os 23 dias).
- a fase ovulatória, com 1 a 3 dias de duração, culminando na ovulação.
- a fase luteínica, com uma duração mais constante de, aproximadamente, 13 dias, terminando com o
início da hemorragia menstrual. 

fonte:http://www.uff.br/WebQuest/downloads/FisiolApRepFem.pdf

sexta-feira, 2 de maio de 2014

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
A pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa época, começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta principalmente o hormônio foliculo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde, secreta o harmônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo menstrual.
Hormônio Folículo-Estimulante: causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer.
Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a ovulação.
Hormônios Sexuais Femininos
Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.
Funções do Estrogênio: o estrogênio induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.
O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.
O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.
Funções da Progesterona:  a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação das mamas para a secreção láctea. Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos; determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em desenvolvimento.
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAABEzQAC/fisiologia-sist-reprodutor-masculino-feminino

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Balanite:

A balanite é uma infecção no pênis, mais especificamente na glande, causada por bactérias ou fungos transmitidos pela relação sexual sem o uso da camisinha ou por alergia a tecidos sintéticos.
Freqüentemente a doença se manifesta após 3 ou 4 dias da relação sexual causando irritação e dor no local. Em alguns casos pode haver formação de feridas na glande.
O tratamento é feito depois da descoberta do que proporcionou o início da infecção, com comprimidos antibióticos e pomadas.

Estagio da doença em que começa a sangrar.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ciclo sexual feminino

     A duração do ciclo sexual é, em média, 28 dias. Por convenção, considera-se o inicio do ciclo mestrual o primeiro dia da menstruação (fluxo sanguineo), que termina com o inicio da menstruação seguinte.
     Exemplo:

     O cilclo sexual é fundamental porque permite que, normalmente, um unico óvulo seja libertado mensalmente, de forma que um unico embrião se desenvolva. E, produz um endométrio suficientemente espesso e rico em nutrientes, de forma a proporcionar as condições adequadas a uma eventual gravidez.
     Envolve alterações em 2 orgãos, ovários e útero. Por esta razão, no corpo da mulher, dão-se 2 ciclos em simultâneo, o ciclo ovárico e o ciclo uterino.


Ciclo Ovárico
     1º fase (folicular) - Dura +/- 14 dias e inicia-se com o desenvolvimento de alguns foliculos primordiais, mas apenas um, normalmente, atinge a maturação.
     2ºfase (ovulação) - Ocorre ao 14º dia do ciclo e consiste na libertação de um óvulo para as trompas de falópio.
     3º fase (luteínica) - Dura cerca de 14 dias e inicia-se com a formação e o desenvolvimento do corpo amarelo, que resulta do que resta do foliculo, permanecendo no ovário após a libertação do óvulo. No caso de não haver fecundação dá-se a regressão do corpo amarelo no fim do ciclo.
Ciclo uterino
     1º fase (menstrual) - Dura +/- 5 dias e resulta da rutura dos vasos sanguineos e descamação do endométrio. O sangue e os fragmentos de tecido do endométrio constituem a menstruação.
     2º fase (proliferativa) - Dura cerca de 9 dias, nos quais ocorre a reconstituição do endométrio e dos vasos sanguineos.
     3º fase (secretora) - Dura 14 dias, nos quais as glândulas do endométrio produzem secreções, preparando o útero para a recepção do embrião. A parede interna atinge o máximo de espessura.

http://www.notapositiva.com
Fonte:http://cienciamariana.blogspot.com.br/2012/04/ciclo-sexual-feminino.html

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hidrocele testicular, doença relacionada ao sistema reprodutor masculino!

hidrocele é caracterizada por um acúmulo de quantidades anormais de fluído límpido no interior da túnica vaginal dotestículo. Pode ser uni ou bilateral, de etiologia congênita ou adquirida. Acomete com maior frequência bebês e adultos acima de 45 anos.
Em indivíduos saudáveis, um pequeno volume de líquido envolve os testículos e tem como função lubrificar esse órgão. Entretanto, quando ocorre algum desequilíbrio entre a produção e a absorção desse líquido, surge a hidrocele. Essa é a etiologia da hidrocele que acomete adultos e pode ser causada por processos inflamatórios em estruturas vizinhas ao testículo, traumatismos, obstruções dos vasos linfáticos ou até mesmo tumores.
No feto, durante a vida intra-uterina, os testículos são formados no interior da cavidade abdominal, em uma região conhecida como retroperitônio. Com o crescimento do feto, os testículos migram para baixo em direção a bolsa escrotal. O caminho que foi percorrido pelo órgão deve se fechar naturalmente. Caso isso não aconteça, líquidos da cavidade abdominal migram para o interior do saco escrotal através da abertura existente, acumulando-se resultando na hidrocele nos bebês.
O sintoma mais característico é o aumento indolor do volume escrotal, uni ou bilateral, podendo ser discreto ou exacerbado. As hidroceles de grande volume, mesmo não sendo dolorosas, causam desconforto devido ao seu tamanho.


Fonte:http://www.infoescola.com/doencas/hidrocele-testicular/
Vamos falar de uma doença do sistema reprodutor feminino que atinge cerca de 10% das mulheres no mundo: A endometriose.

O que é Endometriose?

Endometriose é uma condição na qual o tecido que age como a mucosa que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possívelinfertilidade
Essa formação de tecido (implante) normalmente ocorre na região pélvica, fora do útero, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na delicada membrana que reveste a pélvis. Entretanto, os implantes também podem ocorrer em outras partes do corpo.



Causas

Todo mês, os ovários produzem hormônios que estimulam as células da mucosa do útero (endométrio) a se multiplicarem e estarem preparadas para receber um óvulo fertilizado. A mucosa aumenta de tamanho e fica mais espessa.
AdamComparação entre endométrio com hiperplasia e endométrio normal
Se  essas células (chamadas de células endometriais) crescerem fora do útero, surge a endometriose. Ao contrário das células normalmente encontradas dentro do útero que são liberadas durante a menstruação, as células fora do útero permanecem no lugar. Elas, às vezes, sangram um pouco, mas se curam e são estimuladas novamente durante o ciclo seguinte.
Esse processo contínuo provoca os sintomas da endometriose (dor) e pode causar cicatrizes (aderências) nas trompas, ovários e estruturas ao redor na pélvis.
A causa da endometriose é desconhecida, mas existem diversas teorias. Uma delas afirma que as células endometriais liberadas durante a menstruação podem "voltar para cima" através das trompas de Falópio para dentro da pélvis. Elas, então, são implantadas e crescem na cavidade pélvica ou abdominal. Isso é chamado de menstruação retrógrada. Ela ocorre em muitas mulheres, mas pode haver algo diferente no sistema imunológico das mulheres que desenvolvem a endometriose em comparação ao sistema imunológico das que não apresentam a doença.
A endometriose é um problema comum. Às vezes, ela pode ser passada para as gerações seguintes de uma mesma família. Embora, normalmente, a endometriose seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença provavelmente começa quando a menstruação regular inicia.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/endometriose e http://www.youtube.com/watch?v=wovIT2peq5k

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CURIOSIDADES FISIOLÓGICAS
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
1-    Próstata e ejaculação femininas - isto é verdade?
Ao contrário do que se acreditava até recentemente, a próstata não é um órgão exclusivamente masculino. Durante muito tempo, a existência da próstata feminina foi negada pelos especialistas. Geralmente, ela era chamada de glândula de Skene, um vestígio da fase embrionária que não teria função significativa na vida adulta.
Estudos recentes, porém, têm demonstrado que a próstata está presente e ativa no organismo feminino e que, apesar de ser 20% menor do que a próstata masculina, apresenta características de secreção protéica. Durante a relação sexual, a glândula libera secreções conhecidas como ejaculação feminina, formadas pelo mesmo líquido presente no caso da próstata masculina.
Pesquisas sugerem que a próstata feminina pode ser afetada pelas terapias de reposição hormonal ou pelo uso de anabolizantes, procedimentos que contribuiriam para o eventual desenvolvimento de tumores malignos. Estudos preliminares do Instituto de Biologia da Unicamp indicam que o órgão estaria associado não só com a chamada ejaculação feminina, mas também com a estimulação sexual, uma vez que teria ligação com o ponto G, zona erógena rica em concentração de terminações nervosas e vasos sangüíneos.
Algumas mulheres têm o que os especialistas classificam de hiperandrogenismo, ou seja, apresentam naturalmente dosagens mais elevadas de testosterona. Uma das manifestações que acompanham o hiperandrogenismo é o hirsutismo, que consiste no crescimento de pêlos em áreas do rosto; outra é o ovário policístico. Mulheres com esses problemas devem merecer um cuidado especial por parte dos ginecologistas, pois podem vir a apresentar patologias ligadas ao desenvolvimento da próstata. A mesma atenção precisa ser dada às atletas que fazem uso de anabolizantes e aos transsexuais que normalmente são submetidos a tratamentos hormonais complementares. O mesmo é válido em relação às mulheres que utilizam de terapias de reposição hormonal, procedimentos adotados comumente após a menopausa.
No homem, o órgão conta com uma espécie de cápsula que restringe a disseminação das células tumorais. Na mulher, essa proteção não existe, o que permite a livre disseminação dos tumores na cavidade abdominal.
Maiores informações:

Imagem traduzida de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_de_Skene
2-   Ponto G finalmente desvendado!
O ponto G foi finalmente evidenciado cientificamente. O ginecologista italiano Emmanuele Jannini publicou sua pesquisa na conceituada revista New Scientist.
O cientista acompanhou ultra-sonografias de vinte mulheres e os exames mostraram claras diferenças anatômicas entre as voluntárias que afirmavam ter atingido orgasmo vaginal e outras que nunca vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é alcançado pelo estímulo da parede vaginal, sem utilizar fricção no clitóris.
Nas nove mulheres pesquisadas que tinham orgasmos vaginais, existe um grande espessamento do tecido uretrovaginal. Já nas outras onze pesquisadas, que não tinham orgasmos vaginais, esse espessamento era bem menor.
Anteriormente, Jannini já havia localizado pontos relacionados ao aumento da função sexual na área entre a vagina e a uretra. Esses locais liberariam a PDE (fosfodiesterase), uma enzima que, nos homens, processa óxido nítrico e possibilita a ereção. Todavia, sua equipe não havia comprovado que a presença desses pontos está associada ao orgasmo vaginal.
Reportagem:
3- Rivalidade no período fértil
Mulheres com altos níveis de estrogênio tendem a considerar menos atraentes suas possíveis rivais, é o que diz a profª Mary Fisher, do departamento de psicologia da Universidade York.
A razão desse comportamento, segundo a pesquisadora, seria provocar condições favoráveis ao acasalamento justamente no período da ovulação: "além da autopromoção foi possível identificar pela primeira vez em estudos empíricos o mecanismo de degeneração das concorrentes", diz a pesquisadora.
Portanto não se descuide: quando começar a se desfazer de uma amiga querida ou a apontar defeitos em outras mulheres, lembre-se que você pode estar simplesmente no período fértil.
Fonte: http://www.afh.bio.br/curiosidades/curiosidades_fisiologicas1.asp
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,  que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os  ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf  ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,  rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.  
Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida.  É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. 

Fonte :http://www.afh.bio.br/reprod/reprod2.asp

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO


O sistema reprodutor masculino é formado por:
-Testículos ou gônadas
-Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
-Pênis
-Escroto
-Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.


Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
-Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
-Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
-Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
-Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
-Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
-Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
-Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.


Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).


Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.


Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.


Uretra: é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO


PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária)
O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante).
FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.
LH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.

TESTOSTERONA

Efeito na Espermatogênese: A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete.

Efeito nos caracteres sexuais masculinos: Depois que um feto começa a se desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em conseqüência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.

Efeito nos caracteres sexuais secundários: Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao homem adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade fica com a voz mais grave. Estimula um aumento na deposição de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face.
Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.
Fonte: http://www.afh.bio.br/reprod/reprod1.asp
E ai pessoal, bem vindos ao blog Reproductive System! Novidades em breve.