quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hidrocele testicular, doença relacionada ao sistema reprodutor masculino!

hidrocele é caracterizada por um acúmulo de quantidades anormais de fluído límpido no interior da túnica vaginal dotestículo. Pode ser uni ou bilateral, de etiologia congênita ou adquirida. Acomete com maior frequência bebês e adultos acima de 45 anos.
Em indivíduos saudáveis, um pequeno volume de líquido envolve os testículos e tem como função lubrificar esse órgão. Entretanto, quando ocorre algum desequilíbrio entre a produção e a absorção desse líquido, surge a hidrocele. Essa é a etiologia da hidrocele que acomete adultos e pode ser causada por processos inflamatórios em estruturas vizinhas ao testículo, traumatismos, obstruções dos vasos linfáticos ou até mesmo tumores.
No feto, durante a vida intra-uterina, os testículos são formados no interior da cavidade abdominal, em uma região conhecida como retroperitônio. Com o crescimento do feto, os testículos migram para baixo em direção a bolsa escrotal. O caminho que foi percorrido pelo órgão deve se fechar naturalmente. Caso isso não aconteça, líquidos da cavidade abdominal migram para o interior do saco escrotal através da abertura existente, acumulando-se resultando na hidrocele nos bebês.
O sintoma mais característico é o aumento indolor do volume escrotal, uni ou bilateral, podendo ser discreto ou exacerbado. As hidroceles de grande volume, mesmo não sendo dolorosas, causam desconforto devido ao seu tamanho.


Fonte:http://www.infoescola.com/doencas/hidrocele-testicular/
Vamos falar de uma doença do sistema reprodutor feminino que atinge cerca de 10% das mulheres no mundo: A endometriose.

O que é Endometriose?

Endometriose é uma condição na qual o tecido que age como a mucosa que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possívelinfertilidade
Essa formação de tecido (implante) normalmente ocorre na região pélvica, fora do útero, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na delicada membrana que reveste a pélvis. Entretanto, os implantes também podem ocorrer em outras partes do corpo.



Causas

Todo mês, os ovários produzem hormônios que estimulam as células da mucosa do útero (endométrio) a se multiplicarem e estarem preparadas para receber um óvulo fertilizado. A mucosa aumenta de tamanho e fica mais espessa.
AdamComparação entre endométrio com hiperplasia e endométrio normal
Se  essas células (chamadas de células endometriais) crescerem fora do útero, surge a endometriose. Ao contrário das células normalmente encontradas dentro do útero que são liberadas durante a menstruação, as células fora do útero permanecem no lugar. Elas, às vezes, sangram um pouco, mas se curam e são estimuladas novamente durante o ciclo seguinte.
Esse processo contínuo provoca os sintomas da endometriose (dor) e pode causar cicatrizes (aderências) nas trompas, ovários e estruturas ao redor na pélvis.
A causa da endometriose é desconhecida, mas existem diversas teorias. Uma delas afirma que as células endometriais liberadas durante a menstruação podem "voltar para cima" através das trompas de Falópio para dentro da pélvis. Elas, então, são implantadas e crescem na cavidade pélvica ou abdominal. Isso é chamado de menstruação retrógrada. Ela ocorre em muitas mulheres, mas pode haver algo diferente no sistema imunológico das mulheres que desenvolvem a endometriose em comparação ao sistema imunológico das que não apresentam a doença.
A endometriose é um problema comum. Às vezes, ela pode ser passada para as gerações seguintes de uma mesma família. Embora, normalmente, a endometriose seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença provavelmente começa quando a menstruação regular inicia.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/endometriose e http://www.youtube.com/watch?v=wovIT2peq5k

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CURIOSIDADES FISIOLÓGICAS
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
1-    Próstata e ejaculação femininas - isto é verdade?
Ao contrário do que se acreditava até recentemente, a próstata não é um órgão exclusivamente masculino. Durante muito tempo, a existência da próstata feminina foi negada pelos especialistas. Geralmente, ela era chamada de glândula de Skene, um vestígio da fase embrionária que não teria função significativa na vida adulta.
Estudos recentes, porém, têm demonstrado que a próstata está presente e ativa no organismo feminino e que, apesar de ser 20% menor do que a próstata masculina, apresenta características de secreção protéica. Durante a relação sexual, a glândula libera secreções conhecidas como ejaculação feminina, formadas pelo mesmo líquido presente no caso da próstata masculina.
Pesquisas sugerem que a próstata feminina pode ser afetada pelas terapias de reposição hormonal ou pelo uso de anabolizantes, procedimentos que contribuiriam para o eventual desenvolvimento de tumores malignos. Estudos preliminares do Instituto de Biologia da Unicamp indicam que o órgão estaria associado não só com a chamada ejaculação feminina, mas também com a estimulação sexual, uma vez que teria ligação com o ponto G, zona erógena rica em concentração de terminações nervosas e vasos sangüíneos.
Algumas mulheres têm o que os especialistas classificam de hiperandrogenismo, ou seja, apresentam naturalmente dosagens mais elevadas de testosterona. Uma das manifestações que acompanham o hiperandrogenismo é o hirsutismo, que consiste no crescimento de pêlos em áreas do rosto; outra é o ovário policístico. Mulheres com esses problemas devem merecer um cuidado especial por parte dos ginecologistas, pois podem vir a apresentar patologias ligadas ao desenvolvimento da próstata. A mesma atenção precisa ser dada às atletas que fazem uso de anabolizantes e aos transsexuais que normalmente são submetidos a tratamentos hormonais complementares. O mesmo é válido em relação às mulheres que utilizam de terapias de reposição hormonal, procedimentos adotados comumente após a menopausa.
No homem, o órgão conta com uma espécie de cápsula que restringe a disseminação das células tumorais. Na mulher, essa proteção não existe, o que permite a livre disseminação dos tumores na cavidade abdominal.
Maiores informações:

Imagem traduzida de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_de_Skene
2-   Ponto G finalmente desvendado!
O ponto G foi finalmente evidenciado cientificamente. O ginecologista italiano Emmanuele Jannini publicou sua pesquisa na conceituada revista New Scientist.
O cientista acompanhou ultra-sonografias de vinte mulheres e os exames mostraram claras diferenças anatômicas entre as voluntárias que afirmavam ter atingido orgasmo vaginal e outras que nunca vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é alcançado pelo estímulo da parede vaginal, sem utilizar fricção no clitóris.
Nas nove mulheres pesquisadas que tinham orgasmos vaginais, existe um grande espessamento do tecido uretrovaginal. Já nas outras onze pesquisadas, que não tinham orgasmos vaginais, esse espessamento era bem menor.
Anteriormente, Jannini já havia localizado pontos relacionados ao aumento da função sexual na área entre a vagina e a uretra. Esses locais liberariam a PDE (fosfodiesterase), uma enzima que, nos homens, processa óxido nítrico e possibilita a ereção. Todavia, sua equipe não havia comprovado que a presença desses pontos está associada ao orgasmo vaginal.
Reportagem:
3- Rivalidade no período fértil
Mulheres com altos níveis de estrogênio tendem a considerar menos atraentes suas possíveis rivais, é o que diz a profª Mary Fisher, do departamento de psicologia da Universidade York.
A razão desse comportamento, segundo a pesquisadora, seria provocar condições favoráveis ao acasalamento justamente no período da ovulação: "além da autopromoção foi possível identificar pela primeira vez em estudos empíricos o mecanismo de degeneração das concorrentes", diz a pesquisadora.
Portanto não se descuide: quando começar a se desfazer de uma amiga querida ou a apontar defeitos em outras mulheres, lembre-se que você pode estar simplesmente no período fértil.
Fonte: http://www.afh.bio.br/curiosidades/curiosidades_fisiologicas1.asp
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,  que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os  ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf  ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,  rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.  
Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida.  É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. 

Fonte :http://www.afh.bio.br/reprod/reprod2.asp